Durante minha graduação, a Fenomenologia foi a abordagem que mais ressoou com minha forma de compreender o ser humano. Aprofundei-me nesse campo por meio do estudo de seus principais autores, da participação em grupos de pesquisa e da supervisão clínica.

Nos últimos anos, ampliei minha base de conhecimento com estudos em Antropologia e Filosofia Clássica, integrando diferentes perspectivas sobre a existência humana. Meu compromisso é oferecer uma escuta atenta e genuína, buscando compreender cada pessoa em sua singularidade e respeitando sua trajetória.

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O que é a Psicologia Fenomenológica?

A Psicologia Fenomenológica investiga os fenômenos que influenciam nossa experiência de vida, mas sem impor explicações generalizadas ou reducionistas. Diferente de abordagens que buscam interpretar o indivíduo a partir de teorias pré-estabelecidas, a fenomenologia valoriza a maneira única como cada pessoa vivencia o mundo.

Esse campo surgiu como uma resposta às limitações de algumas correntes psicológicas tradicionais, propondo que cada ser humano percebe e sente a realidade de forma singular. Embora possamos compartilhar experiências semelhantes, cada vivência é única, pois está intrinsecamente ligada à subjetividade de quem a experimenta.

Na prática, a Psicologia Fenomenológica busca compreender as experiências humanas a partir da forma como se manifestam, sem reduzi-las a diagnósticos ou explicações causais. Seu olhar se baseia nos seguintes princípios:

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✔ Aproximação científica e individualizada – O entendimento do ser humano está diretamente ligado ao seu modo de ser no mundo.

✔ Abordagem não naturalista – O indivíduo não deve ser reduzido a padrões predefinidos.

✔ Protagonismo do sujeito – Cada pessoa é agente da própria vida e responsável por suas escolhas e construções.

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Assim, dentro dessa abordagem, cada indivíduo é visto como o principal autor da sua história. Duas experiências podem parecer semelhantes, mas jamais serão idênticas, pois cada pessoa as sente e as ressignifica de maneira única.